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Louis Vuitton presents "Walking in Fabrizio Viti's Shoes"

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A casa francesa Louis Vuitton decidiu abrir suas fontes para os fãs do disgner de calçados Fabrizio Viti. O designer baseia-se em idéias não só de filmes antigos, fotografias e obras de arte e bonecas. Elas se tornaram uma paixão na vida dele e as coleciona desde os três anos de idade e hoje já conta com mais de 500 bonecas diferentes. Viti foi capaz de encontrar um uso para eles: ele cria sua própria coleção de miniatura e "experimentar" a eles as bonecas. Assim o designer tem a oportunidade de ver suas criações antes de estrearem nas passarelas. 


Todos esse processo criativo foi sintetizado neste vídeo muito fofo que encontrei no Youtube.

















Gio Diev

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Gente, quem frequenta aqui meu cantinho, sabe que vivo procurando coisas lindas e luxuosas entre os disgners de sapatos pelo mundo afora.


Hoje o que eu trago são as criação de Gio Diev.


Não sei muito sobre o a marca, mas trago a bio que encontrei no site. 





Desejo de expressar sua própria estética, quebrar expectativas e encontrar sua voz no mundo da moda, levou Gio Metodiev à criação de GIO DIEV em 2010.

Sua admiração inata pela beleza e elegância o inspirou a projetar o que as mulheres adoram
mais - sapatos requintados, sensuais e sofisticados.

Gio encontra a sua verdadeira inspiração viajando ao redor do mundo e experimentar diferentes culturas e suas próprias percepções de beleza, arte e design. Ele ama os 
obscuros filmes estrangeiros, a música misteriosa e qualquer coisa com um toque de humor espirituoso.  As  criações de Gio são sobre a paixão, as histórias e o mais importante: As mulheres que ele ama e admira.



Gio atualmente vive e trabalha em Nova York.





Dá um look no trabalho do cara:






































































































Eu adorei e vocês?


Querem mais? Visitem o site http://giodiev.com





Por hoje é isto minhas queridas. Não esqueçam de clicar em + 1 aqui em baixo.





Beijos e até amanhã!









Direto do túnel do tempo

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Gente!





Hoje acordei nostálgica, por isso o post de hoje é um "ESPECIAL ANOS 80". Sei que muita gente só ouviu falar desta época, se assim for seu caso, chame a mãe, o pai, o tio, a avó... Enfim, recordar é viver, então vamos juntos fazer um passeio pelos sapatos que marcaram minha infância.










Quem não se lembra da Conga? E o Kichute então? O eterno All Star com a Tina Turner: It`s All!

Esse azul aí é o pai do Rider. (Tão chulezento quanto!)





Doc Sider, Nike, London Fog, Pony(ACREDITEM! É ELE MESMO!), e o  mitológico Tênis Montreal que o Silvio Santos sempre dava de presente no Domingo no Parque.



Agora, ela...

A cobiçada por 10 entre 10 meninas de terceira série de 1986. Rsrsrsrsrs





Gente eu morria por uma Melissinha. Ai que saudade!



Espero que tenham gostado!



Meus agradecimentos ao Projeto Autobahn - www.autobahn.com.br e www.voceselembra.com pelas imagens e informações.

Arte e sapatos

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Gente!
Depois desta folga forçada que o Blogger providenciou pra nós, quero voltar falando desta artista plástica maravilhosa.
Senhoras e senhores, quero que todos conheçam Ariadne Decker:
Ela nasceu em Niterói no estado do Rio em 1960 e foi morar em Novo Hamburgo,(minha cidade natal) Rio Grande do Sul aos 6 anos de idade e reside lá até hoje. Refrescando a memória de vocês ou comunicando que não leu este post, Novo Hamburgo é a Capital Nacional do Calçado, e este é o tema principal da obra desta grande artista. Ela retrata a cidade, as fábricas, o cotidiano e a arquitetura local de uma forma tão linda e expressiva, nas técnicas, pastel oleoso, seco e acrílica sobre tela.
A multiplicidade e a repetição do cotidiano da sociedade industrial são escolhas que o olhar de Ariadne Decker faz sobre o seu dia a dia. Em meio aos elementos produzidos em série, ela descobre a expressão de um mundo a ser questionado, a poesia das imagens e o jogo lúdico proporcionado pelas formas e cores, com a sugestão da presença da figura humana, mesmo que ela esteja ausente na representação.



(Gilmar Hermes- Jornalista mestrado em

História crítica da Arte).


Como mérito pelos seus anos de trabalho retratando o cotidiano das indústria de calçados, o Território Nacional, tradicional marca de calçados da região, lançou em 2004 uma coleção de sapatos com os trabalhos de Ariadne Decker como estampa. Ficou lindo demais.
Leiam abaixo a matéria que saiu na revista Tecnicouro sobre o lançamento.
A nova coleção da grife Território Nacional, intitulada "Arte em Calçado", foi lançada em grande estilo no Museu Nacional do Calçado, em Novo Hamburgo/RS, no último dia 10. A artista plástica Ariadne Decker reproduziu estampas florais em 15 pares de sapatos femininos - mules, escarpins e chanéis - e duas bolsas. Os artigos têm aplicação em transfer das imagens da obra "Fábrica das Flores", cuja temática são flores embrulhadas em jornal. Cada peça leva a assinatura da artista.

Fazer parte do projeto, segundo Ariadne, é uma forma de sentir que seu trabalho está sendo reconhecido. "A arte será disseminada através de cada calçado e isso é importante para a divulgação do que faço", afirma a artista. Na ocasião,foi assinado um termo de doação de sapatos ao museu. "A arte e a ciência de fazer sapatos pertencem à memória de nossa história e estão expressas nos 15 mil itens de nosso acervo. A partir de hoje, a arte passa a ser um novo elemento para o museu", destaca o diretor, Cleber Prodanov.

A Território Nacional, dirigida por Marizeu Fernandes e Wolmar Cristófoli, vai produzir um número limitado de sapatos com as imagens reproduzidas da obra de Ariadne, através de sublimação.
Agora vejam os calçados, gente, lindos demais.






Demais né?!

Olhem ela aí gente.









Bem, sugiro que todos visitem o site dela e conheçam o restante do trabalho. Garanto que vocês vão adorar.



História do Calçado Parte II

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Queridas!



Encontrei este texto do Prof. Luis Fernando Campella Rocha E achei que ele sintetiza tudo de uma forma muito legal e fácil de entender.



Espero que gostem!



No início de 1900, a tônica da preocupação é o progresso, depara-se com um modo de vida inédito e "moderno", vive-se uma grande revolução cultural da sociedade. O Déco se instaura e com seu rigor geométrico uma nova maneira de organizar os ambientes, os objetos e dos complementos do vestuário. O transatlântico, o charleston, a crescente vida noturna européia, cultua a figura feminina e a torna suscetível a mudanças e a Moda marca este início de século. Surge a figura do estilista.



Os sapatos têm estilo boneca, bicos arredondados, fechamentos em botões, bicolores, laços e peles como ornamentos, os saltos são grossos e baixos, explora-se o contraste entre as texturas, brilho versus opaco. Nos anos 20, Coco Chanel cria o tailleur e pede emprestado do vestuário masculino referência, cria os sapatos brogue ingleses, bicolores com salto para mulheres. Cria o desenho de um sapato aberto no calcanhar que se torna "clássico", o sapato "chanel". Escolhe e desenha biqueiras em tons escuros nos sapatos claros, escolhe o tom pele como cor e assim diminui a proporção dos pés.


A aristocracia européia se estabelece, novos burgueses europeus e os novos-ricos americanos exigem diversidade de modelos. As novas tecnologias são incorporadas e materiais inéditos são utilizados na fabricação.
Sobre a base do decolletée, no clássico scarpin, colocam-se saltos mais altos e com desenhos mais diversificados, a produção em escala chega aos calçados mas não se abandona a produção artesanal, a alta-costura em calçados sob medida sobrevive.Os novos estilistas criam uma nova era para o calçado, reinventam formas e transformam o calçado em objeto de desejo. Chanel, Poiret, Dior, Schiaparelli são nomes importantes e responsáveis por estas transformações.
O desenvolvimento econômico italiano nos anos 30 foi bastante tumultuado, os problemas políticos se agravam e a escassez de couro como matéria-prima obriga a busca de novos materiais. Ferragamo é um nome importante nesta fase, responsável pela introdução do uso interno do aço para suportar o arco do pé e adotar materiais até então considerados ordinários na fabricação de calçados, como a ráfia, o celofane, o crochê e o plástico. E é sua a idéia de veicular suas criações nos periódicos de moda da época.
Nos anos 40 e 50, são as musas do cinema e a reconstrução da Europa pós-guerra os grandes incentivadores do consumo de moda. Nos calçados os bicos redondos, as plataformas em madeira recobertas de couro dominam. Surge nos anos 50 o famoso stiletto, sapatos de salto alto fino tipo agulha e junto aos bicos finos alongados deixam os calçados femininos muito delicados. Grandes nomes elaboram propostas para este tipo de calçado, mas sem dúvida, é da interlocução entre Christian Dior e seu colaborador Roger Vivier que surge o conceito de vestir o pé, alongar perna, o calçado se transforma em uma peça que continua, alonga as linhas da perna. Perugia, Ferragamo, Jacques Fath são nomes importantes neste período e através do trabalho destes mestres elaboram-se novas formas, bicos, desenhos de salto e proporções para os calçados na década de 50.
Os anos 60, o período do "boom" econômico, são reconhecidos pelo grande e rápido desenvolvimento de estilos. Yves Saint Laurent, o "enfant prodige" da alta-costura e aluno de Dior, veste as mulheres com uma forte e dinâmica sensualidade, saltos mais baixos e bicos arredondados. Neste momento é a cultura norte-americana a favorita da juventude e a figura democrática de John Kenedy e da contestação estudantil, na figura da atriz Audrey Hepburn difundem a "ballerina", famoso sapato baixo de bico arredondado. Os looks espaciais com a ascensão da NASA chega ao vestuário e os calçados adotam materiais "futuristas". Neste momento o mocassim preto inspirado nos estudantes de Oxford aparece e domina entre os jovens.
Com o surgimento da mini-saia pela inglesa Mary Quant, saias e vestidos curtos são apresentados com botas longas e justas. Os materiais evoluem e o conforto, a maciez, condições de impermeabilidade, transpiração, acabamentos e coloração notavelmente se destacam nas indústrias do setor.
A cultura jovem domina os anos 70, a violência dos jovens da década anterior abre caminho para uma cultura da não-violência, em cuja ideologia prega-se um mundo sem guerra, baseado em vida comunitária com estreita ligação com a natureza.
Prega-se a filosofia oriental. Os calçados e peças do vestuário estão sendo inspirados em motivos folclóricos, étnicos. Propõe-se o uso da cor, a extravagância reina. O verniz, muito brilho, cores contrastantes, bicos redondos, saltos altos e baixos, mas sempre grossos. As plataformas cobertas de ráfia, juta, couro com acabamento natural, cores neutras finalizam a década.
São nos anos 70 que a influência das atividades esportivas acontece. O culto à forma física elege o tênis como calçado popular e é grande o desenvolvimento tanto quantitativo quanto qualitativo deste produto. As primeiras grifes se destacam e Fiorucci e Benetton se estabelecem, os sapatos baixos, simples, às vezes unisex, são amplamente usados.
O predomínio das imagens criadas pelos profissionais da comunicação junto à sugestão que os estilistas desejam e sugerem para o mercado ditam a moda. O novo estilista é um personagem das relações sociais, das crônicas da vida contemporânea, dos caprichos da vida cosmopolita. Abre-se a cena para o espetáculo. Neste momento, não se encontra mais um único estilo definido para cada momento, é na busca, na descoberta, seja de caráter estético ou propriamente técnico que se prende o desenho dos calçados e peças do vestuário dos anos 80. Neste caso o calçado não pode mais ser considerado simplesmente um acessório de moda, toma vida própria, os detalhes valorizam o planeta-calçado.
Nos anos 90, o panorama estético é amplo. Acontece um "revival" dos anos 50 no trabalho de Ferre para Dior, aparece um cidadão hippie ou folk para Viviane Westwood, uma busca sensual nos sapatos em peles exóticas de Andréa Pfister, a constante busca de originalidade nos trabalho de Sergio Rossi, um certo gosto barroco em Gianni Versace, visão futurista nas coleções de Jean Paul Gautier, e um refinado senso de exotismo nos trabalhos de Romeo Gigli.
Mas é o conflito entre a alta tecnologia e o artesanato que caracteriza os sapatos do século XXI, e é na mistura destes que acontecem o inusitado, surge o "sapatênis", uma versão híbrida do sapato em couro tradicional com o solado do tênis, em borracha sintética de ultima geração, garantindo conforto e status para os seus usuários. Impera a dinâmica industrial baseado na mistura de moda, marketing, alta tecnologia, design e mão de obra artesanal.
"Os tênis são um dos raros produtos industrializados que precisam ser reinventados sem parar", diz a revista VEJA, em 19/04/2000, à página.94. Os tênis são projetados em programas de computador e demoram cerca de 18 meses e gastam razoáveis quantidades de dólares para serem desenvolvidos. Exemplo é um dos últimos tênis Adidas, o KOBE confeccionado em couro sintético sem emendas nem costuras e que na sua aparência apresenta um brilho metalizado discreto da pintura dos automóveis.
As marcas dominam e não mais de forma tímida, escancaram PRADA, GUCCI, CHANEL por Lagerfeld, ADIDAS, HERMÉS, NIKE, CAMPER, DR. MARTENS, DR SCHOLL, FENDI, DOLCE E GABBANA, FERRAGAMO, CHARLES JOURDAN, SEGIO ROSSI, JP TOD'S, BIRKENSTOCK, são alguns nomes de empresas, equipes que seduzem com campanhas milionárias nossas opiniões. Estas empresas investem pesado no calçado como aliado para a sedução. O estilista não perdeu seu espaço, ganhou importância em nomes como Manolo Blanik, Patrick Cox, Michel Perry, Rodolphe Menudier, Christian Loubotin, Stéphane Kelian, Emma Hope, Jimmy Choo, oferecem um infinito número de modelos e criações.
O sapato do século XXI é fruto do design. Em futuro bem próximo poderemos encontrar um calçado exato para cada pé e personalidade, e se não o encontrarmos poderemos solicitá-lo e ele será fabricado em escala industrial, mas de maneira personalizada. Poderemos escolher os componentes que me melhor nos convier e poderemos participar da ação de personaliza-los.
A indústria brasileira ocupa espaço de destaque no cenário produtivo de calçados no mundo,mas quanto ao design ainda estamos longe de sermos reconhecidos como de qualidade, mas estamos trabalhando firme para minimizar estas distâncias.\


Luis Fernando Campanella Rocha é designer de calçados da grife Ferri e professor da graduação em Moda da Universidade Anhembi Morumbi.

A História do Calçado parte I

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Sapato ou Çapato (Dialeto caboclo) é a peça do vestuário que tem a finalidade de proteger os pés. Nos países frios, o mocassim e as botas servem como protetores e aquecedores para os pés, ao passo que, nos países mais quentes, usa-se mais a sandália e o chinelo, protegendo o pé, mas sem o abafar.

Hoje, esta peça transcendeu sua finalidade inicial e serve como adorno e acessório de moda, tendo também uma função social.



Alguns historiadores atribuem aos egípcios a arte de curtir o couro e fazer sapatos, mas evidências mostram que os homens (e certamente as mulheres) das cavernas já faziam uso de uma forma muito primitiva de calçado.






Sapato de couro de 800 a 400 a.C.


Nosso grande amigo carregou sobre sí -literalmente- a história das grande civilizações: Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma, chegando em glória na Idade Média, onde recebeu a devida consideração, ganhando design e deixando apenas de ser uma reles proteção para os pés.






Sandália Romana


Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.

 



Sapatos Século XVIII e XIX

A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos.



Quem não se lembra do famoso Luis XV da França e seus sapatos?








Rei Luis XV (Versalhes, 15 de Fevereiro de 1710 – idem, 10 de Maio de 1774































Modelo inspirado nos sapatos do rei Luis XV








Apartir da Revolução Industrial, mais precisamente em meados dos século XIX, começaram a surgir as primeiras máquinas para auxílino na manufatura do calçado, tornando ele mais acessível.


Finalmente no século XX, a então chamada indústria calçadista, descobriu a funcionalida de outros materiais além da madeira e do couro, como a borracha e os materiais sintéticos


Esta foi uma pequena síntese da longa história do nosso amigo sapato. No próximo post vou falar sobre o maravilhoso século XX e a moda calçadista da época.



Espero que tenham gostado.



Fonte: Wikipedia






Iniciando

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Como primeiro post em meu blog, escolhi começar pelo começo:


A história daquele que mexe com nossos corações e pés, o amado SAPATO.


Como nasci e me criei no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, região famosa pela produção de calçados até a década de 90, achei que seria uma boa começar pelos primórdios e contar um pouco da evolução do calçado na história.


Vou contando a história até organizar o material sobre as novas tendências, lançamentos, saúdes dos pés - Claro, afinal de contas, temos que cuidar muito bem deles - acessórios e tudo mais sobre o universo do calçado.



Como tudo aqui é muito novo, as coisas vão começar um pouco devagar, mas espero que logo, logo vá de vento em popa...



Espero que gostem.
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